COPA DO MUNDO DE 1958
Suécia – 1958
Em 1957, a União Soviética anuncia ter colocado em órbita o Sputinik, o primeiro satélite produzido pelo homem. Em 58, Elvis Presley, com 23 anos, incorpora-se ao exército e Charles de Gaulle é eleito presidente da França, com uma considerável maioria no colégio eleitoral. No Brasil, o mineiro Juscelino Kubitschek governa o país desde 1956 e, com o slogan "cinquenta anos em cinco", desenvolve o Plano de Metas, estimulando o crescimento da indústria de base e investindo na ampliação do sistema de transportes. A economia se diversifica e cresce. Em 1957, começa a construção da nova capital, Brasília.
Embalado, o Brasil conquista o seu primeiro título mundial de forma invicta, com cinco vitórias e um empate. Na final, ganhou da Suécia por 5 a 2. O jogo foi realizado na cidade de Solna, em 29 de junho. O maior destaque foi Pelé, que mesmo com 17 anos, mostrou um futebol de adulto, começando a despontar o seu talento para o mundo.
HISTÓRIAA Revolução do futebol brasileiro
Acervo/Gazeta Press
O time campeão: em pé - Feola (treinador), Djalma Santos, Zito, Bellini, Nílton Santos, Orlando e Gilmar; agachados - Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagalo
O período de 8 a 29 de junho de 1958 nunca mais será esquecido para nós brasileiros. Das 85 nações filiadas à FIFA, 53 países se escreveram para disputar o maior mundial realizado até aquela data.
Enquanto o mundo vivia o conturbado período da Guerra Fria, quando União Soviética e Estados Unidos disputavam a hegemonia mundial, o Brasil vivia o milagre de JK, com os seus cinqüenta anos em cinco. O crescimento da economia era fantástico, uma nova capital federal estava sendo construída no Planalto Central, gerando um clima de festa e esperança.
O local para a reunião dos deuses do futebol foi a Suécia, escolhida em virtude de sua neutralidade à guerra, assim como acontecera com a Suíça em 54. Modernos estádios foram construídos em Goteborg e Malmoe.A campanha para a conquista do título começou no início do ano de 58, quando a CBD resolveu apostar numa revolução no futebol brasileiro. A Confederação aceitou um plano do empresário paulista, dono da TV Record, o inesquecível Paulo Machado de Carvalho, que foi também o chefe da delegação.
A seleção verde-amarela iria reunir um dos maiores elencos da história do futebol com Garrincha, Djalma Santos, De Sordi, Gilmar, Nílton Santos, Dida, Bellini, Orlando, Zito, Didi, Vavá e Zagalo, sem contar com o coroamento de Pelé, o rei do futebol, em sua primeira Copa. Eles formariam um time épico, considerado por muitos como o maior do planeta em todos os tempos.
Todos esses talentos do esporte tinham o comando do técnico Vicente Ítalo Feola, que durante a competição utilizou 16 dos 22 convocados. Feola, com seu temperamento discreto, soube durante o torneio ajustar o time até chegar à conquista do título mundial.Jules Rimet, o pai do futebol, o homem que dava nome à taça, faleceria em 16 de outubro de 1956, em Paris, sem conhecer o novo rei da modalidade e nem assistir aos esquemas 4-2-4 e 4-3-3 do brasileiro Feola.
Forma de disputa
53 países se registraram na FIFA, mas apenas 51 acabaram participando das eliminatórias. 16 equipes se classificaram para a competição na Suécia.Os 16 participantes se dividiram em quatro chaves. Os dois melhores times de cada chave se classificaram para as quartas-de-final. Em caso de empate no número de gols, uma nova partida era necessária.Os oito vencedores das quartas-de-final se enfrentaram, resultando na semifinal com quatro equipes. Os dois vencedores fizeram a final, disputando o título mundial. Os dois perdedores jogaram pela terceira colocação.
Grupo 1: Alemanha, Argentina, Irlanda do Norte e TchecoslováquiaGrupo 2: França, Paraguai, Iugoslávia e EscóciaGrupo 3: Suécia, México, Hungria e País de GalesGrupo 4: Inglaterra, URSS, Brasil e Áustria
Suécia - 1958
BRASILSua Majestade Pelé
Acervo/Gazeta Press
Djalma Santos, Pelé e Garrincha: festa de gols
Filho de dona Celeste e de um ex-jogador de futebol conhecido como Dondinho, Édson Arantes do Nascimento nasceu em Três Corações, em Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1940.Dico, como era conhecido quando garoto nas peladas e nos campinhos de terra por onde passou, ficou conhecido quando jogava no Santos. Chegou ao clube em 1956 e lá permaneceu até o final de sua carreira, em 1977, quando defendeu a equipe do Cosmos, em Nova York, nos Estados Unidos.Numa época em que a FIFA não autorizava substituições, Pelé demonstrava um talento incomparável com a bola, do qual é impossível comentar sem a lembrança das imagens de suas inesquecíveis jogadas.Mas, por muito pouco o jovem talento, de 17 anos, não ficou de fora da competição. Num amistoso de despedida contra o Corinthians, Pelé acabou sofrendo uma séria contusão e acabou sendo vetado pelo departamento médico, mas Paulo Machado contrariou a decisão e apostou na presença da jovem promessa do esporte nacional.Mas a jovem promessa, em muito pouco tempo, deixou de existir, dando lugar ao maior jogador de toda a história do futebol, simplesmente um rei.O Brasil estreava arrasador contra a Áustria, vencendo por 3 a 0, mas um simples empate sem gols contra a Inglaterra alterava os planos do técnico brasileiro. O ataque formado por Joel, Mazola, Vavá e Zagalo parou frente à força da defesa inglesa e Pelé assistia ao empate brasileiro sem poder colaborar muito.No segundo jogo, o técnico Feola arriscava e Pelé, ainda com 17 anos, entrava em campo, pela primeira vez num Mundial, mas o show foi do atacante Vavá, que marcou os dois gols da vitória contra a União Soviética.Vindo com o primeiro lugar do grupo mais equilibrado da primeira fase do mundial, a seleção brasileira pegava País de Gales na semifinal. A partida foi muito disputada e a majestade do rei do futebol começava a aparecer em seu gol, aos 21 minutos do segundo tempo, que garantiu a vitória brasileira e a passagem para a próxima fase.Agora, o adversário era a França do artilheiro Just Fontaine. O Brasil fez 5 a 2 e Pelé marcou os três últimos gols da partida.Na grande final, Pelé mostrava ao mundo que o futebol tinha um novo rei, marcando mais dois gols contra a Suécia - Vavá fez dois e Zagalo, um - e trazendo ao Brasil a taça de campeão mundial de futebol.
Delegação do Brasil
Chefe: Dr. Paulo Machado de Carvalho; Secretário: Abílio de Almeida; Tesoureiro: Adolpho Marques Júnior; Delegado ao Congresso: Dr. Luiz Murgel; Supervisor Técnico: Carlos Nascimento; Técnico: Vicente Feola; Preparador Físico: Prof. Paulo Amaral; Observador Técnico: José de Almeida; Psicólogo: Prof. João Carvalhaes; Médico: Dr. Hilton Gosling; Dentista: Dr. Mário Trigo Loureiro; Massagista: Mário Américo; Auxiliar: Francisco de Assis (roupeiro).
Jogadores:
Goleiros: GILMAR dos Santos Neves (Corinthians) e Carlos José CASTILHO (Fluminense)Zagueiros: Nilton DE SORDI (São Paulo F.C.), DJALMA SANTOS (Portuguesa de Desportos), Hideraldo Luiz BELLINI (Vasco da Gama), MAURO Ramos de Oliveira (São Paulo F.C.), NILTON SANTOS (Botafogo) e Valdemar Rodrigues Martins – ORECO (Corinthians).Meio-de-campo: DINO SANI (São Paulo F.C.), José Eli de Miranda – ZITO (Santos F.C.), ORLANDO Peçanha de Carvalho (Vasco da Gama) e ZÓZIMO Alves Calazáns (Bangu).Atacantes: Manoel Francisco dos Santos – GARRINCHA (Botafogo), JOEL Antonio Martins (Flamengo), Waldir Pereira – DIDI (Fluminense), MOACIR Claudino Pinto (Flamengo), Edvaldo Isídio Neto – VAVÁ (Vasco), José João Altafini – MAZZOLA (Palmeiras), Edson Arantes do Nascimento – PELÉ (Santos F.C.), Edvaldo Alves Santa Rosa – DIDA (Flamengo), Mário Jorge Lobo ZAGALO (Flamengo) e José Macia – PEPE (Santos F.C.).
Suécia - 1958
CAMPEÃOO Rei e o Peito de Aço, dupla de gols
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Bellini, Feola e Gilmar, com a taça Jules Rimet
O ataque que estreou na Copa do Mundo de 1958 tinha Joel, Mazola, Dida e Zagalo. Não tinha Pelé, nem Vavá. Ganhamos da Áustria na pequena cidade de Udevalla por 3 a 0. Mazola marcou um gol em cada tempo, Nilton Santos fez o outro. Um jogo nervoso, mas limpo e com resultado merecido. No segundo jogo, contra a Inglaterra, lá esteva ele em campo: Evaldo Izidio Neto, o Vavá. Faltou o gol: 0 a 0. No terceiro jogo, o duelo com a União Soviética em Goteborg. O ataque já tinha Garrincha no lugar de Joel. E o calouro Pelé na vaga de Mazola. O Brasil começa arrasador, com Garrincha dando show. Em poucos minutos, depois de uma bola na trave, gol do Brasil. Gol de Vavá. No segundo tempo, Brasil 2 a 0. Outro gol de Vavá. E a seleção brasileira garantia o primeiro lugar no grupo.
Vavá não jogou contra País de Gales, pelas quartas-de-final, em Goteborg. O titular foi Mazola. Mas era dia de Pelé, que marcou seu primeiro gol numa Copa do Mundo. Brasil, 1 a 0, rumo à semifinal, para um duelo com a fantástica França, dona do melhor ataque, com seu artilheiro Just Fontaine. O time brasileiro, porém, contava com a defesa mais eficiente. E mostraria para o mundo algumas de suas estrelas, entre eles Vavá, o Peito de Aço.
Fontaine colocou a França na frente, mas Vavá empatou. Didi marcou 2 a 1 ainda no primeiro tempo. Os franceses perdem Jonquet numa lance com Vavá e fica com dez homens até o final (ainda não eram permitidas substituições). Depois, só deu Pelé, que hipnotizou a defesa francesa com três lindos gols. Pinantoni ainda faria mais um para a França. Final, Brasil 5 a 2.
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Garrincha: show e jogadas decisivas contra a Suécia
Estávamos na final da Copa, mais uma vez, depois de 1950. Em Estocolmo, diante de 49.737 torcedores, a Suécia sai na frente, com um gol de Liedholm. Didi pega a bola do fundo do gol e, tranquilamente, leva-a até o centro do campo. A reação brasileira vai começar. Duas jogadas de Garrincha, dois gols de Vavá e o Brasil vira o jogo ainda no primeiro tempo: 2 a 1.
Pelé marcou o terceiro no começo do segundo tempo. Zagalo fez o quarto e Simonsson ainda diminui para os suecos. E Pelé, de cabeça, fecha a goleada em Estocolmo: 5 a 2. O Brasil levanta a taça que ficou devendo em 50.
Vavá, com cinco gols, termina como terceiro artilheiro da Copa, atrás de Pelé e do alemão Rahn, com seis, e do francês Just Fontaine, com 13. Mais tarde, Pelé faria um tributo a Vavá, seu parceiro de ataque. "Embora não tivéssemos atuado juntos no mesmo clube, fomos grandes companheiros na seleção. Em 58, começamos no banco, mas terminamos como titulares", ressaltou Pelé.
O Rei considera Vavá um dos grandes destaques da Copa de 1958 e afirma que ele só não foi mais reconhecido porque, fora de campo, possuía um estilo caladão e levava um vida pacata, longe dos holofotes da imprensa. Pelé costumava brincar, dizendo que Vavá assustava os zagueiros porque tinha cara de buldogue. "Dentro de campo, ele fazia por merecer o apelido Peito de Aço", reverenciou o Rei.
Jogos do campeãoBrasil 3 x 0 Áustria (1 x 0)Data: 08/06Local: Estádio Rimervallen Boras/UdevallaÁrbitro: Maurice Frederic Guigue (França)Público: 21.000 pessoasGols:Brasil: Mazola (38'), Nilton Santos (51') e Mazola (89')Equipes:Brasil: Gilmar; De Sordi, Bellini (capitão), Orlando e Nilton Santos; Dino e Didi; Joel, Mazola, Dida e Zagalo.Áustria: Szanwald, Halla, Koller, Hanappi (capitão), Swoboda, Happel, Horak, Senekowitsch, Buzek, Koerner e Schleger.
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Vavá disputa bola com a defesa inglesa
Brasil 0 x 0 InglaterraData: 11/06Local: Estádio Nya Ullevi GotemburgoÁrbitro: Albert Dusch (Alemanha Ocidental)Público: 40.895 pessoasEquipes:Brasil: Gilmar, De Sordi, Bellini (capitão), Orlando e Nilton Santos, Dino e Didi, Joel, Mazola, Vavá e Zagalo.Inglaterra: McDonald, Howe, Banks, Clamp, Billy Wright (capitão), Slater, Douglas, Robson, Kevan, Haynes e Acourt.
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Yashin, o Aranha Negra, estrela soviética
Brasil 2 x 0 URSS (1 x 0)Data: 15/06Local: Estádio Nya Ullevi GotemburgoÁrbitro: Maurice Frederic Guigue (França)Público: 50.928 (recorde da competição)Gols:Brasil: Vavá (2') e (76')Equipes: Brasil: Gilmar, De Sordi, Bellini (capitão), Orlando e Nilton Santos, Zito e Didi, Garrincha, Vavá, Pelé e Zagalo. URSS: Yashin, Kessarev, Krijevski, Kuznetsov, Voinov, Tsarev, A. Ivanov, V. Ivanov, Simonian, Igor Netto (capitão) e Ilyin.
• Quartas-de-finais
Brasil 1 x 0 País de Gales (0 x 0)Data: 19/06Local: Estádio Nya Ullevi GotemburgoÁrbitro: Erich Seipelt (Áustria)Público: 23.000 pessoasGols:Brasil: Pelé (66')Equipes:Brasil: Gilmar, De Sordi, Bellini (capitão), Orlando e Nilton Santos, Zito e Didi, Garrincha, Mazola, Pelé e Zagalo.País de Gales: Kelsey, Williams (capitão), M. Charles, Hopkins, Sullivan, Bowen, Medwin, Hewit, Webster, Ivor Allchurch e Cliff Jones.
• Semifinal
Brasil 5 x 2 França (2 x 1)Data: 24/06Local: Estádio Solna - EstocolmoÁrbitro: B. Mervyn (País de Gales)Público: 27.100 pessoasGols:Brasil: Vavá (1'30"), Didi (39'), Pelé (52', 64' e 75')França: Fontaine (8') e Piantoni (83')Equipes:Brasil: Gilmar, De Sordi, Bellini (capitão), Orlando e Nilton Santos, Zito e Didi, Garrincha, Vavá, Pelé e Zagalo.França: Abbes, Kaelbel, Jonquet (capitão), Lerond, Penverne, Marcel, Wisnieski, Fontaine, Kopa, Piantoni e Vincent.
• Final
Brasil 5 x 2 Suécia (2 x 1)Data: 29/06Local: Estádio Solna - EstocolmoÁrbitro: Maurice Frederic Guigue (França)Auxiliares: Albert Dursch (Alemanha) e Juan Gardeazabal (Espanha).Público: 49.737 pessoasGols:Brasil: Vavá (8' e 32'), Pelé (55'), Zagalo (68'), Pelé (90')Suécia: Liedholm (4') e Simonsson (80')Equipes:Brasil: Gilmar, Djalma Santos, Bellini (capitão), Orlando e Nilton Santos, Zito e Didi, Garrincha, Vavá, Pelé e Zagalo.Suécia: Svensson, Bergmark, Axbom, Borjesson, Gustavsson, Parling, Hamrin, Gunar Gren, Simonsson, Liedholm (capitão) e Skoglund.
Suécia - 1958
DESTAQUES
Artilheiro: Just Fontaine (França)
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Fontaine (centro): o héroi da França e recordista de gols em Mundiais
O maior jogador da França na Copa de 58 nasceu em Casablanca, no Marrocos, onde seu pai, funcionário do governo francês, trabalhava.Sua participação nesse Mundial foi tão importante, que até hoje, passados mais de 40 anos, Justine Fontaine continua sendo o recordista de gols em uma Copa do Mundo.Saiu do Marrocos para defender a equipe do Nice. Jogou depois no Reims, em 54, um dos melhores times franceses de todos os tempos.Dois anos após ser a sensação da Copa do Mundo e estabelecer seu recorde, num infortúnio do destino fraturou a perna, quando levou um chute do jogador Sikou, num jogo contra o Sochaux. Este lance inusitado marcou o fim da carreira do grande goleador, que na época tinha apenas 29 anos e, em 27 jogos pela seleção francesa, marcou 20 gols.
Curiosidades
Acervo/Gazeta Press
Estreia de Pelé na Copa, aos 17 anos, esteve ameaçada
- Chefe da delegação brasileira, o dr. Paulo Machado de Carvalho inovava, colocando à disposição da seleção um psicólogo, João Carvalhaes. Supersticioso, Paulo Machado assistiu ao primeiro jogo em que o Brasil venceu a Áustria por 3 a 0 com um terno marrom. Em todas as outras partidas brasileiras, ele compareceu com o mesmo terno. Não só na Suécia, mas também no bicampeonato no Chile.
- Em fevereiro de 58, no Aeroporto de Riem, em um acidente aéreo, morreram oito jogadores do time do Manchester United, entre eles Taylor, Edwards, Byrne, três titulares da seleção inglesa, mas o técnico "Bob" Charlton se salvou e em 1966 se sagrou campeão mundial.
- Pelé se contundiu em um amistoso contra o Corinthians e não ia para a Copa da Suécia. Contrariando a decisão de muitos, o dr. Paulo Machado insistiu na ida do jovem, na época com 17 anos, Édson Arantes do Nascimento, que seria a grande revelação brasileira para o mundo.
Suécia - 1958
NÚMEROS
Artilheiros
13 gols: Just Fontaine (França)
6 gols: Pelé (Brasil) e Rahn (Alemanha)
5 gols: Vavá (Brasil) e McParland (Irlanda do Norte)
4 gols: Hamrin e Simonsson (Suécia), Tichy (Hungria), Corbata (Argentina) e Zikan (Tchecoslováquia)
Acervo/Gazeta Press
Kopa: 3 gols pela seleção francesa
3 gols: Kopa (França), Valselinovic (Iugoslávia), Shaefer (Alemanha) e Piantoni (França)
2 gols: Petakovic (Iugoslávia), Ilyn (URSS), Amarilla, Romero, Aguero e Parodi (Paraguai), Mazola (Brasil), Liedholm (Suécia), Winieski (França), Kevan (Inglaterra), Dvorak e Hovorka (Tchecoslováquia), Allchurch (País de Gales)
1 gol: Bozsik e Sandor (Hungria); Simonian, A. Ivanov e V. Ivanov (URSS); Cush (Irlanda do Norte), Charles e Medwin (País de Gales),;Mudie, Murray, Collins e Baird (Escócia); Vincent e Douis (França); Schmidt, Ceslarczyk e Seeler (Alemanha); Nilton Santos, Didi e Zagalo (Brasil); Ré (Paraguai), Finney e Hayes (Inglaterra); Menéndez (Argentina), Skoglund e Gren (Suécia), Belmonte (México), Ognjanovic e Rajkov (Iugoslávia), Koller (Áustria) e Feureisl (Tchecoslováquia).
Gols contra: Gonzalesz (México) e Koerner (Áustria)
Total de gols: 126
Todos os resultados• Primeira fase
08/06/58Alemanha 3 x 1 Argentina (2 x 1)Irlanda do Norte 1 x 0 Tchecoslováquia (1 x 0)França 7 x 3 Paraguai (2 x 2)Iugoslávia 1 x 1 Escócia (1 x 0)Suécia 3 x 0 México (1 x 0)Hungria 1 x País de Gales (1 x 1)Inglaterra 2 x 2 URSS (0 x 1)Brasil 3 x 0 Áustria (1 x 0)
11/06/58Alemanha 2 x 2 Tchecoslováquia (0 x 2)Argentina 3 x 1 Irlanda do Norte (1 x 1)Paraguai 3 x 2 Escócia (2 x 1)Iugoslávia 3 x 2 França (1 x 1)País de Gales 1 x 1 México (1 x 0)Brasil 0 x 0 InglaterraURSS 2 x 0 Áustria (1 x 0)
12/06/99Suécia 2 x 1 Hungria (1 x 0)15/06/58Alemanha 2 x 2 Irlanda do Norte (1 x 1)Tchecoslováquia 6 x 1 Argentina (1 x 1)França 2 x 1 Escócia (2 x 0) Iugoslávia 3 x 3 Paraguai (1 x 2)Suécia 0 x 0 País de GalesBrasil 2 x 0 URSS (1 x 0)Inglaterra 2 x 2 Áustria (0 x 1)
16/06/58Hungria 4 x 0 México (1 x 0)
17/06/58País de Gales 2 x 1 Hungria (0 x 1)URSS 1 x 0 Inglaterra (0 x 0)
• Quartas-de-final
19/06/58França 4 x 0 Irlanda do Norte (1 x 0)Alemanha 1 x 0 Iugoslávia (1 x 0)Suécia 2 x 0 URSS (0 x 0)Brasil 1 x 0 País de Gales (0 x 0)
• Semifinais24/06/58Brasil 5 x 2 França (2 x 1)Suécia 3 x 1 Alemanha (1 x 1)
• 3º lugar28/06/58França 6 x 3 Alemanha (3 x 1)
• Final29/06/58Brasil 5 x 2 Suécia (2 x 1)
Classificação final
Pos
País
Pontos
J
V
E
D
GP
GC
1º
Brasil
11
6
5
1
0
16
4
2º
Suécia
9
6
4
1
1
12
7
3º
França
8
6
4
2
0
23
15
4º
Alem.Ocidental
6
6
2
2
2
12
14
5º
País de Gales
5
5
1
1
3
4
4
6º
URSS
5
5
2
2
1
5
6
7º
Irlanda do Norte
5
5
2
2
1
6
10
8º
Iugoslávia
4
4
1
1
2
7
7
9º
Paraguai
3
3
1
1
1
9
12
10º
Tchecoslováquia
3
4
1
2
1
9
6
11º
Hungria
3
4
1
2
1
7
5
12º
Inglaterra
3
4
0
1
3
4
5
13º
Argentina
2
3
1
2
0
5
10
14º
Escócia
1
3
0
2
1
4
6
15º
Áustria
1
3
0
2
1
2
7
16º
México
1
3
0
2
1
1
8